Esta semana, a Secretaria Municipal de Saúde ampliou os cuidados na prevenção e no controle da leishmaniose visceral, doença parasitária que acomete seres humanos e animais, principalmente cães, sendo transmitida por meio da picada de insetos conhecidos popularmente como “mosquito palha”.
A campanha faz parte da Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral realizada entre os dias 7 e 11 de agosto, com o objetivo de promover a divulgação da doença e ensinar sobre os cuidados que precisam ser adotados pela população para reduzir os riscos de transmissão.
O mosquito palha costuma picar as pessoas e os animais ao entardecer e durante a noite. Esses insetos vivem nas proximidades das residências, em locais úmidos com sombra e acúmulo de material orgânico, principalmente restos de alimentos, fezes de animais, folhas e frutos apodrecidos. Por isso, entre as medidas de prevenção estão:
– Manter a casa e o quintal sempre limpos;
– Recolher folhas, frutos, fezes de cães dos quintais, jardins e locais onde permanecem os animais;
– Podar galhos de árvores e de folhagens para permitir a entrada de sol e evitar umidade no solo;
– Capinar o mato rasteiro e aparar os gramados;
– Embalar bem o lixo e respeitar os dias e os horários do caminhão de coleta;
– Cuidar da saúde dos animais, usando produtos veterinários destinados a repelir o mosquito como coleiras, sprays e shampoos.
Em seres humanos, os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre prolongada, emagrecimento, fraqueza, anemia, diarreia, aumento do fígado e do baço. A doença é grave, costuma ser silenciosa e de evolução lenta. O diagnóstico e o tratamento estão disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) do município.
Nos animais, a doença causa desânimo, perda de apetite, emagrecimento, queda de pelos, diarreia com sangue, aparecimento de feridas na face, focinho ou orelhas, crescimento exagerado das unhas e perda dos movimentos das patas traseiras. A leishmaniose visceral canina não tem cura, mas a prevenção é a melhor forma de conter a doença. Ao perceber qualquer sintoma nos cães, procure o serviço de zoonoses pelo telefone (12)3832-6810.
A transmissão do parasita que causa a doença ocorre apenas pela picada do mosquito fêmea infectado.