Agricultores, maricultores e pescadores de Ubatuba podem participar de um evento online promovido pela Associação dos Maricultores do Estado de São Paulo (AMESP) que acontece na quarta-feira, 15, a partir das 14 horas e será transmitido pelo canal da entidade no youtube – https://www.youtube.com/watch?v=Qdy_X5ik2HQ&ab_channel=AMESP-Associa%C3%A7%C3%A3odosMaricultoresdeSP.
O encontro vai contar com a participação do representante da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) de São Sebastião, Guilherme Zangerolimo, que vai falar sobre o acesso às linhas de crédito dedicadas a agricultores familiares, oferecidas pelo Programa de Fortalecimento à Agricultura Familiar (Pronaf) e sobre as linhas de crédito emergencial destinadas a maricultores e pescadores que foram atingidos pelas chuvas no litoral paulista.
Segundo o diretor de Gestão de Meios Produtivos da Secretaria Municipal de Pesca e Agricultura (SMPA), Leonardo Moraes, a Amesp conseguiu um recurso por meio da Petrobras para executar um projeto denominado “Mar é Cultura”, que tem como principal objetivo o desenvolvimento sustentável da maricultura no litoral norte do estado de São Paulo.
“Essa iniciativa possui várias frentes e, uma delas, é a regularização de áreas de maricultura no estado , com foco no Litoral Norte que é onde tem a maioria das solicitações. Para esclarecer sobre esse programa e sobre a disponibilidade de financiamento com juros bem abaixo para produtores que sofreram com o impacto das chuvas, a Amesp articulou com o Zangerolimo, que é da região, uma explicação grande sobre o Pronaf, que é o financiamento que já existe para a agricultura e que atende também maricultores, e sobre esse crédito emergencial”, comentou Moraes.
Ainda de acordo com ele, atualmente, o último censo agrícola realizado em Ubatuba conta com 143 propriedades rurais, em sua maioria unidades de agricultura familiar, que são as pessoas que podem se interessar por esse crédito, além da Colônia de Pescadores Z-10, que possui mais de mil filiados e os maricultores, que podem vir a ser beneficiados pelo programa “Mar é Cultura” – que prevê regularização de até 40 áreas desse tipo de cultivo em no município.